A sialolitíase, conhecida como cálculo salivar, ocorre quando há deposição de cálcio através da saliva nas glândulas salivares e seus ductos. Possuímos três glândulas salivares maiores nomeadas como Glândula Submandibular, Glândula Sublingual e Glândula Parótida. Dessas três, é mais comum que o sialólito seja mais prevalente na glândula submandibular devido sua característica anatômica de tortuosidade de seu ducto e também uma saliva mais serosa.
Os sintomas da sialolitíase incluem dor e inchaço nas glândulas afetadas, especialmente durante as refeições, quando a produção de saliva é estimulada. Quando um sialólito obstrui o ducto da glândula salivar pode ocorrer um quadro clínico de Sialoadenite (uma infecção bacteriana).
O diagnóstico é geralmente feito através de exames de imagem, como radiografias, tomografias e ultrassonografia. Vale ressaltar que radiografias possuem sobreposição e dependendo do caso uma TCFC é muito bem indicada nesses casos. Entretanto, temos que ressaltar que a ultrassonografia é padrão ouro para avaliação das glândulas salivares uma vez que ela avalia tanto o parênquima glandular quanto as estruturas anexas.
Nos exames de radiação ionizante o sialólito possui diagnóstico diferencial com outras condições como: calcificação de linfonodos, flebólitos ou outras calcificações de tecido mole. Por isso é indispensável a correlação clínica do cirurgião-dentista.
O tratamento da sialolitíase pode variar de medidas conservadoras a intervenções cirúrgicas. Aumentar a ingestão de líquidos e massagear a glândula afetada pode ajudar a expelir os sialólitos. Entretanto é muito comum que haja uma intervenção cirúrgica pelo estomatologista ou cirurgião buco-maxilofacial para remoção do sialólito.
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Letícia C. L. Teixeira – Radiologista Odontológica
Diretora de Marketing e Produtos da Apex